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sábado, 9 de março de 2013


A questão da igualdade entre homens e mulheres não é nova. Mas a discussão mantém-se e, como vemos pelos exemplos que nos chegam de algumas partes do planeta, a discriminação do género feminino continua.

Esta semana, em Learning World, vamos mostrar-lhe quatro histórias distintas: duas revelam as dificuldades que enfrentam as mulheres no Paquistão e no coração de África; outras duas mostram casos de sucesso em França e Inglaterra.

O drama e a luta de uma adolescente paquistanesa

Malala Yousafzai tem 15 anos. No ano passado tornou-se conhecida como ativista pelos direitos femininos no Paquistão, enquanto blogger anónima com eco na BBC. Vítima de uma tentativa de assassinato, foi atingida a tiro na cabeça, mas sobreviveu.

A adolescente paquistanesa vê a recuperação desta tentativa de homicídio como um segunda oportunidade concedida por Deus para ajudar as mulheres. Esta ainda mais determinada, criou a Fundação Malala, é a mais jovem nomeada de sempre ao Nobel da Paz e foi eleita pela euronews a Personalidade de 2012.

A determinação de uma refugiada no Quénia

Menos conhecida é Suad Shariff Mohamed. Ela nasceu no meio da guerra civil na Somália. Aos 4 anos fugiu com a família para um campo de refugiados no Quénia. Foi aí que entrou na escola primária. O pai negociou o casamento dela aos 14 anos, mas Suad demoveu da ideia e convenceu-o a deixa-la prosseguir os estudos.

Suad Shariff tem 23 anos, tornou-se diretora da escola primária onde andou em criança e continua a estudar: frequenta um programa pela Internet de uma universidade norte-americana. Pelo meio, continua a lutar pelo acesso das raparigas a uma melhor educação no campo de refugiados onde ainda vive e sonha seguir as pisadas de Ban ki Moon, o atual secretário-geral das Nações Unidas.

A médica que já foi astronauta e ministra

Em França, encontramos Claudie Haigneré, de 55 anos. Ela foi a primeira mulher europeia a viajar no espaço e a entrar na Estação Espacial Internacional. Foi ainda ministra da Ciência e das Novas Tecnologias e mais tarde dos Assuntos Europeus. Antes de tudo, doutorou-se em medicina com 25 anos.

O antigo primeiro ministro gaulês, Jean-Pierre Raffarin, que a convidou para o Governo em 2002, recorda “uma grande mulher. pronta para o combate e que sabia sair por cima”. Haigneré é a atual presidente do Palácio das Descobertas e também do maior museu da ciência da Europa, o Cité des Sciences et de l’Industrie, ambos em Paris. O seu sonho é inspirar jovens francesas a perseguir, como ela, o caminho das estrelas, mostrando-lhes que é possível vencer o trabalho duro que terão de enfrentar.

Primeira dama, advogada e mãe de quatro

Temos, por fim, em Inglaterra Cherie Blair, a mulher do antigo primeiro ministro britânico Tony Blair. Advogada, apoiante de causas solidárias, ativista pelos direitos das mulheres e, ao mesmo tempo, mãe de quatro filhos, Cherie confessa-nos que teve alguma sorte na vida, mas sublinha que se tornou boa profissional na área que escolheu: o Direito.

Atenta às novas politicas de educação europeias, Cherie Blair critica a estratégia limitada do programa comunitário Objetivos de Desenvolvimento do Milénio, os quais defende que deveriam ir mais além nas suas prioridades, que acusa estarem ao nível da escolaridade que a avó teve. “Precisamos de ir mais longe”, atira uma das britânicas de maior sucesso da atualidade.

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