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quinta-feira, 7 de março de 2013


Câmara aprova ampliação no atendimento a vítimas de violência sexual

Projeto de lei agiliza o atendimento de mulheres vítimas de violência sexual
Do Jornal da Câmara
 
O Plenário aprovou ontem o Projeto de Lei 60/99, da deputada Iara Bernardi (PT-SP), que determina atendimento imediato e multidisciplinar para as vítimas de violência sexual, inclusive quanto aos aspectos psicológicos. A proposta segue agora para análise do Senado.Na prática, o texto transforma em lei um protocolo já adotado pelo Sistema Único de Saúde (SUS) nos hospitais que contam com pronto-socorro e serviço de ginecologia. Pelo projeto, no entanto, o atendimento multidisciplinar será obrigatório e gratuito em todos os hospitais da rede do SUS, sejam eles públicos ou privados conveniados.
 
O texto aprovado é o substitutivo da relatora na Comissão de Seguridade Social e Família, deputada Janete Rocha Pietá (PT-SP). Pela proposta, entre os serviços que devem ser realizados estão o diagnóstico e tratamento das lesões físicas no aparelho genital e nas demais áreas afetadas; amparo médico, psicológico e social imediato; e facilidade para o registro da ocorrência, com encaminhamento ao Instituto Médico Legal (IML) e às delegacias especializadas com informações úteis à identificação do agressor e à comprovação da violência sexual.
 
No tratamento das lesões, caberá ao médico preservar materiais que possam ser coletados no exame médico legal. Segundo o parecer aprovado em Plenário, o exame de DNA para identificação do agressor será atribuição do IML e não do hospital.
 
Gravidez e aids - As vítimas terão direito ainda à profilaxia para doenças sexualmente transmissíveis (DST) e à coleta de material para realização do exame de HIV para posterior acompanhamento e terapia. O texto também prevê profilaxia da gravidez.
 
Segundo Iara Bernardi, o projeto fortalece as ações já estabelecidas na Lei Maria da Penha (11.340/06), pois grande parte das vítimas são meninas, que precisam desse apoio no SUS. "Parabenizo a Casa pelo consenso conseguido em torno do projeto, que sempre foi uma das bandeiras do feminismo", afirmou.

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