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sexta-feira, 15 de março de 2013


HIV afeta 28% sul-africanas em idade escolar, diz ministro

Campanha anti-AIDS na África do Sul (Foto AFP)
Campanha anti-AIDS na África do Sul: crise de saúde pública
Ao menos 28% das meninas sul-africanas em idade escolar estão infectadas com o vírus HIV, segundo o ministro da Saúde do país, Aaron Motsoaledi. Entre os garotos, a taxa de infecção seria de 4%.
Segundo as estatísticas oficiais, mais de 5 milhões de sul-africanos, ou cerca de 10% da população do país, têm o vírus causador da Aids.
Para Motsoaledi, os números indicam que as garotas sul-africanas estão sendo exploradas por homens mais velhos, que trocam presentes ou favores por sexo.
"Está claro que não são os garotos jovens que estão dormindo com essas garotas, são homens mais velhos", disse ele, segundo o jornal local The Sowetan.
"Precisamos tomar uma atitude contra esses homens mais velhos, porque eles estão destruindo nossas crianças", afirmou.
Segundo o ministro, algumas meninas grávidas, com idades entre 10 e 14 anos, também estão contaminadas com o vírus.

Medicamentos

Motsoaledi vem sendo elogiado internacionalmente por seus esforços no combate ao HIV.
Após sua indicação como ministro pelo presidente Jacob Zuma, em 2009, a África do Sul começou a implementar o maior programa de distribuição de medicamentos antirretrovirais do mundo.
Dentro desse programa, o número de pessoas que recebem os medicamentos no país mais que dobrou, passando de 678.500 para 1,5 milhão, segundo as estatísticas oficiais.
O governo anterior, do presidente Thabo Mbeki, questionava a ligação entre HIV e Aids e argumentava que não tinha condições de oferecer o tratamento para todos os sul-africanos que o necessitavam.
No ano passado, mais de 260 mil pessoas morreram em consequência da Aids na África do Sul - o equivalente a quase metade do total de mortes no país.

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