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domingo, 17 de março de 2013


Nível socioeconômico ainda tem relação direta com discriminação entre jovens chilenos, aponta pesquisa
Jornalista da AditalTatiana Félix
Adital

Como parte da Sétima Pesquisa Nacional de Juventude, o Instituto Nacional de Juventude (Injuv) do Chile apresentou no mês passado os resultados do capítulo "Experiência e percepções em torno à discriminação”. O levantamento foi realizado entre os meses de maio e agosto de 2012 e revela que ainda existe profunda relação entre nível social, aparência e nível de escolaridade e discriminação. Jovens com deficiência alegaram sofrer mais discriminação.
De acordo com a pesquisa, existe uma relação direta entre sensação de discriminação e nível socioeconômico. Quase 1/3 dos/as jovens afirmaram ter se sentido discriminado alguma vez no último mês (em relação à data de realização da pesquisa). Os tipos de discriminações mais frequentes estão relacionados ao nível social: maneira de vestir (10%); classe social (8%); lugar onde vive (7%), nível de escolaridade, entre outros.
Entre os grupos minoritários da população, são os/as jovens com deficiência (51%) os que mais sentem serem vítimas de discriminação. Em seguida aparecem aqueles/as que pertencem a um povo originário (44%) e homossexuais ou bissexuais representam 36% dos casos.
34% dos jovens disseram ter se sentido discriminado alguma vez em sua vida, sendo que a maioria das ocorrências acontece em ambientes escolares e por alguém que exerça autoridade. "No entanto, em comparação com o ano 2009, a porcentagem diminuiu em todas as situações em que se viram discriminados”, analisa a pesquisa.
Entre os motivos de discriminação sofridos dentro de estabelecimentos educacionais, a aparência física e o modo de se vestir lideram os casos. Essas discriminações também são sofridas em casas de amigos, nas ruas ou em locais de trabalho.
Para mais da metade dos jovens não importa quem seja seu vizinho, no entanto, para 44% deles/as seria incômodo morar ao lado de ciganos (25%); pessoas com problemas de saúde mental (22%); homossexuais (16%); pessoas de nacionalidade peruana ou boliviana (12%); indígenas da etnia mapuches (4%) e pessoas com deficiência (1%). A pesquisa também revela os/as jovens que se sentem discriminados são os que mais se importam com quem são seus vizinhos.
A sondagem foi feita com mais de oito mil jovens entre 15 e 29 anos de idade residentes nas 15 regiões do Chile e pertencentes a todos os níveis socioeconômicos. Um questionário com mais de 100 perguntas foi aplicado em entrevista presencial.
Na ocasião da apresentação da pesquisa, o ministro de Desenvolvimento Social, Joaquín Lavín, disse que para combater a discriminação a política pública mais importante dos últimos tempos é a Lei Anti-discriminação, conhecida como Lei Zamudio, e que é importante que a sociedade assimile a lei. "Necessitamos gerar uma mudança cultural profunda nas pessoas para que deixemos de discriminar de uma vez por todas, especialmente, os grupos minoritários”, declarou.
Acesse os dados completos da pesquisa aqui.

http://www.adital.com.br/jovem/noticia.asp?lang=PT&cat=90&dt=&cod=74191

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