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sexta-feira, 22 de março de 2013


Prevalece subregistro de feminicídio no mundo


Adital

Por volta de 66 mil mulheres são assassinadas por razões de gênero a cada ano em todo o mundo, pesando a isso o fato de apenas 160 países contarem com leis que sancionam a violência de gênero e não todas incluem a tipificação do feminicídio.
No painel "Assassinatos de mulheres por razões de gênero, incluindo os feminicídios” – realizado durante a 57ª sessão da Comissão da Condição Jurídica e Social da Mulher (CSW, por suas siglas em inglês), representantes da ONU consideraram que a falta de ação das autoridades contribui para a perpetuação da alta taxa de feminicídio a nível global.
Rashida Manjoo, relatora especial das Nações Unidas sobre a violência contra as mulheres, considerou que a falta de investigações, assim como de julgamentos e penalidades por atos de violência de gênero, cria um entorno de impunidade e de pouca confiança no sistema judicial dos países, o que transmite a mensagem de que as agressões contra as mulheres são aceitas e toleradas.
De acordo com o informe 2012 de Rashida Manjoo, retomado no evento, de 2004 a 2009 os assassinatos dolosos de mulheres representaram a quinta parte das vítimas totais de homicídio.
Entretanto Michelle Bachelet, ainda diretora executiva da ONU Mulheres, denunciou que as mulheres e meninas seguem sendo as principais vítimas de violência em muitos países. Somado a isso elas são revitimizadas quando pedem justiça e não há garantias para isso.
A ex-presidente do Chile considerou que há uma "cifra-negra” de feminicídio, já que na maioria dos países ainda não foi projetados protocolos de registro adequados para contar com cifras classificadas, o que impede de conhecer a magnitude da violência.
Bachelet pediu aos governos que fortaleçam seus sistemas de justiça e capacitem tanto os juízes como a polícia para eliminar os estereótipos e os preconceitos que existem contra as mulheres.

http://www.adital.com.br/site/noticia.asp?lang=PT&cat=76&cod=74284

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