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sexta-feira, 22 de março de 2013


Reformando a política do filho único

É possível que a China tenha começado a desmontar sua política do filho único, medida que conta com o apoio de especialistas

Por mais de três décadas, os burocratas que fiscalizam a política de filho único da China estiveram entre os mais onipresentes, e mais odiados, do país. Agora, eles estão prestes a perder grande parte de seu poder, após um rearranjo do governo anunciado em 10 de março. A questão é se essa medida representa o começo do fim da política do filho único em si.

Essa notícia foi divulgada em uma sessão do Congresso Nacional Popular, a legislatura nacional, que terminou dia 17 de março e foi usada pelo governo para anunciar fusões ministeriais. A mudança mais intrigante é a reorganização que incorporará a burocracia responsável pelo planejamento familiar, criada unicamente para controlar o crescimento populacional, e que agora fará parte da nova Comissão de Saúde e Planejamento Familiar. Membros do partido afirmaram que isso não significa que a política de filho único está prestes a acabar. Mas a fiscalização pública da política está se intensificando, bem como a pressão para afrouxá-la ou simplesmente descartá-la.

Wang Fenf, demógrafo e diretor do Centro Brookings-Tsinghua de Políticas Públicas em Beijing, acredita que a opinião pública acabará forçando o fim da política e que a reorganização do governo deu início à contagem regressiva. Outrora era um pilar inatacável do governo, a política subitamente parece ter se tornado frágil.

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