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segunda-feira, 18 de março de 2013


TRANSEXUALIDADE

Criança transexual é proibida de usar banheiro feminino nos EUA

Nascida biologicamente menino, criança de seis anos se identifica como menina e abre debate sobre os direitos dos transexuais

Coy Mathis está no centro de uma disputa que irá
pôr à prova a lei antidiscriminação do Colorado
(Reprodução/NYT)
Coy Mathis nasceu menino, no Colorado, EUA. Porém, alguns anos depois, a biologia sucumbiu a uma força mais potente. A criança, de apenas seis anos, gosta de usar vestido rosa, cabelo comprido e chora toda vez que alguém se refere a ela como menino.

Após consultar médicos, os pais de Coy decidiram que a criança deveria ser tratada como menina e informaram a decisão à escola, onde Coy é chamado por pronomes femininos e é livre para usar roupas de menina.

“Ficou bastante claro que não era apenas uma inclinação para a cor rosa ou coisas femininas. Ela estava lutando para nos mostrar que é uma menina”, diz Kathryn Mathis, lembrando os ataques de ansiedade de Coy quando era tratada como um menino.

Coy assiste televisão com seu pai e seus dois irmãos gêmeos. 
Crianças estão estudando em casa (Reprodução/NYT)
Às vésperas de entrar para a primeira série, Coy teve de ser retirada da escola. Seus pais ficaram furiosos ao serem informados pela direção que a criança não poderia mais usar o banheiro feminino, apenas o banheiro neutro. Segundo a escola, à medida que Coy cresce, seu corpo começa a mostrar sinais de mudança, o que faz com que alguns pais não concordem com a sua presença no banheiro feminino.

Agora Coy está no centro de uma disputa judicial que irá pôr à prova a lei antidiscriminação do Colorado, que em 2008 expandiu a proteção aos transexuais. O departamento de direitos civis do estado está investigando se a escola violou as leis estaduais ao proibir Coy de usar o banheiro feminino.

“Não faz nenhum sentido. Em pleno ensino fundamental, a escola trata a criança de forma diferenciada, obrigando-a a utilizar um banheiro especial?”, questiona Jeremy Mathis, fuzileiro naval e pai de Coy, ressaltando que a criança fez diversos amigos, se tornou mais feliz e apresentou um desenvolvimento incrível após ser tratada como menina.

Enquanto a disputa se desenrola, Coy e seus dois irmãos gêmeos (um menino e uma menina) estão estudando em casa. A criança diz que gostaria de ir à escola, mas sabe o motivo de não estar mais lá. “Eles estão sendo malvados comigo. Dizem que eu sou menino, mas eu sou uma menina”, diz Coy.


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