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quarta-feira, 24 de julho de 2013

Geração de crianças sírias pode crescer analfabeta e com raiva, avalia ONU


Só a RDC registrou em junho a chegada de 200 famílias por semana, chegadas da Síria. Foto:OCHA/D.Palanivelu
Crianças atingidas pelo confronto
na Síria. Foto:OCHA/D.Palanivelu
Após visitar a Síria e países vizinhos, a representante especial do secretário-geral da ONU para crianças em conflitos armados, Leila Zerrougui, afirmou que o país precisa de uma solução política para que a nova geração de crianças sírias não cresça analfabeta e revoltada.
“Elas perderam suas famílias, suas casas, suas esperanças. Elas estão cheias de raiva – eu repito, estão cheias de raiva e se isso continuar, vamos enfrentar uma geração de analfabetos”, disse Zerrougui a jornalistas em Nova York, ao retorno de sua viagem.
Como resultado da violência e do deslocamento forçado de cerca de 6 milhões de pessoas, as crianças não frequentam mais a escola. Apesar da ajuda oferecida pelos países vizinhos, Zerrougui afirma que os problemas persistem por causa da diferença de currículos, infraestrutura e idioma.
Durante sua visita de quase um mês à Síria, Iraque, Jordânia, Líbano e Turquia, a representante especial pediu que todas as partes envolvidas no conflito sírio tomem medidas urgentes para proteger as crianças e outros civis, ressaltando que tanto o Governo quanto os opositores do regime  estão na “Lista da Vergonha” da ONU por matar e mutilar crianças, recrutar meninos e meninas com menos de 18 anos para servir como soldados, e atacar escolas e hospitais.
A lista é utilizada pelo Conselho de Segurança da ONU para mostrar ao mundo quem são os grupos, indivíduos e governos que violam os direitos das crianças e onde eles atuam. Zerrougui ressaltou que a lista é uma “ferramenta”, mesmo que os responsáveis se sintam a salvo hoje. “Sabemos que aqueles que cometem violações pagarão.”

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