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quinta-feira, 20 de outubro de 2016

Brutal assassinato com estupro de adolescente reacende luta contra o feminicídio na Argentina


UM FEMINICÍDIO A CADA 36 HORAS
Mais de 200 feminicídios são perpetrados por ano na Argentina. Ante a crescente preocupação social, a Corte Suprema de Justiça começou a elaborar no ano passado o Registro Nacional de Feminicídios. Segundo as cifras oficiais, em 2015 foram assassinadas 235 mulheres pelo fato de serem mulheres, numa média de uma a cada 36 horas. Do total de vítimas, 18% tinha menos de 20 anos, 43% tinha entre 21 e 40 anos, 25% entre 41 e 60 anos e 9%, mais de 60.
Embora somente 5% dos assassinatos tenham sido cometidos por pessoas sem nenhum vínculo com a vítima, esses são os crimes que ganham maior visibilidade e provocam maior comoção social. Em mais da metade dos casos, o agressor era o cônjuge ou ex-cônjuge da vítima.
Duas de cada dez mulheres assassinadas haviam denunciado seu agressor, o que evidencia a necessidade de tomar medidas para proteger quem dá o primeiro passo para fugir da espiral de violência. Como consequência dos 235 homicídios registrados, pelo menos 203 crianças e adolescentes ficaram órfãos de mãe.

El País

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