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sexta-feira, 21 de outubro de 2016

O drama dos refugiados, segundo Zygmunt Bauman



Publicado em 14 de outubro de 2016 por 

Para o filósofo, europeus chocam-se porque temem estar, no futuro, na mesma condição dos que chegam às suas praias

Vale muito a pena assistir (e, quem sabe, traduzir), uma animação recém-produzida pela Al Jazeera. Com texto (e voz) do filósofo polonês Zygmunt Bauman, o filme (republicado acima) destaca um aspecto especial do drama dos refugiados do Oriente Médio, que estão chegando em ondas sucessivas à Europa.
Bauman destaca a incerteza, situação em que vivem contingentes cada vez maiores de europeus, acossados pelo desemprego e precariedade. Eles miram os refugiados e constatam que, dessa vez, já não se trata de pessoas que se acostumaram à fome e ao desabrigo. Não: quem bate à porta agora é gente que tinha casa, emprego, formação, família — e que foi subitamente desprovida destas condições.
Num mundo cada vez mais inseguro, nota o filósofo, os europeus se reconhecem nos desabrigados — e isso amplia ainda mais sua sensação de desamparo. Não há saídas imediatas, diz Bauman. Mas um ótimo começo será o possível acolhimento e reconhecimento mútuos. Se a sombra da precariedade é comum, a busca de soluções humanizantes e transformadoras também pode ser…

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