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sexta-feira, 17 de março de 2017

‘Milhares de crianças foram mortas e mutiladas como resultado de intensos conflitos’

“No Afeganistão, na Somália, no Sudão do Sul, no Iraque, na Síria e no Iêmen, milhares de crianças foram mortas e mutiladas como resultado de intensos conflitos”, alertou a representante especial do secretário-geral da ONU para crianças e conflitos armados ao apresentar ao Conselho de Direitos Humanos da Organização seu mais recente relatório sobre o tema.
Meninas no distrito de Mawyah, Taiz, no Iêmen. Este papel fica frequentemente com meninas e mulheres mais novas, prejudicando sua educação. Foto: OCHA
Meninas no distrito de Mawyah, Taiz, no Iêmen. Este papel fica frequentemente com meninas e mulheres mais novas, prejudicando sua educação. Foto: OCHA
Os direitos das crianças devem ser uma pedra angular nos esforços de prevenção dos conflitos e nos processos de manutenção e construção da paz, disse a representante especial do secretário-geral da ONU para crianças e conflitos armados, Leila Zerrougui, ao Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas na semana passada (7).
Ela expressou profunda preocupação com o aumento e a gravidade das violações cometidas contra crianças no ano passado em meio aos combates armados.
“No Afeganistão, na Somália, no Sudão do Sul, no Iraque, na Síria e no Iêmen, milhares de crianças foram mortas e mutiladas como resultado de intensos conflitos”, disse Leila Zerrougui, apresentando ao órgão da ONU seu mais recente relatório sobre o assunto.
“O recrutamento e o uso de crianças em conflitos também continuam altos nesses países, assim como na República Centro-Africana, na República Democrática do Congo e na Nigéria”, acrescentou.
A representante da ONU chamou a atenção também para o impacto que os ataques a escolas e hospitais têm sobre a educação e saúde das crianças, bem como a negação de ajuda humanitária e até mesmo o assédio.
Zerrougui apelou ao Conselho de Direitos Humanos e aos Estados-membros da ONU para que tomem todas as medidas possíveis para evitar que tais violações ocorram.
Além disso, ela pediu às autoridades dos países que protejam os direitos das crianças associadas a grupos armados e que tratem esses menores como vítimas, e não como criminosos. “Os Estados-membros não podem prender uma criança por toda sua vida, e a detenção prolongada só criará e alimentará as injustiças.”
Ela pediu aos governos que sigam o modelo do Níger e adotem protocolos para a transferência de crianças encontradas em operações militares e de segurança.
“É especialmente preocupante a segurança das meninas que são alvo de violência sexual e de tráfico, e que são frequentemente estigmatizadas e rejeitadas pelas suas comunidades quando regressam depois de serem sequestradas por grupos armados”, sublinhou.
“Precisamos dar prioridade à preparação e sensibilização das comunidades para tal situação difícil”, acrescentou.

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