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sábado, 17 de junho de 2017

Evento apoiado pela ONU Mulheres em Brasília discute igualdade de gênero no setor público

Autoridades da administração pública brasileira e de organizações internacionais reuniram-se semana passada (5 e 6) no auditório da Escola Nacional de Administração Pública (ENAP) para a abertura do Seminário Internacional Equidade de Gênero no Setor Público. O evento foi promovido pela ENAP em parceria com a Embaixada da Noruega, Embaixada da Suécia e ONU Mulheres.
“Possibilitar a discussão sobre os avanços e desafios na implementação das políticas públicas que visam a promover a equidade de gênero é central para refletirmos todas as discussões que estão se dando na esfera internacional, mas que afetam diretamente a vida de cada um de nós”, disse durante o evento a gerente de programas da ONU Mulheres, Ana Carolina Querino.
Seminário Internacional Equidade de Gênero no Setor Público reuniu dezenas de servidoras e servidores públicos, em Brasília. Foto: ONU Mulheres/Isabel Clavelin
Seminário Internacional Equidade de Gênero no Setor Público reuniu dezenas de servidoras e servidores públicos, em Brasília. Foto: ONU Mulheres/Isabel Clavelin
Autoridades da administração pública brasileira e de organizações internacionais reuniram-se semana passada (5 e 6) no auditório da Escola Nacional de Administração Pública (ENAP) para a abertura do Seminário Internacional Equidade de Gênero no Setor Público. O evento foi promovido pela ENAP em parceria com a Embaixada da Noruega, Embaixada da Suécia e ONU Mulheres.
Participaram da mesa de abertura a diretora de formação profissional e especialização da ENAP, Iara Alves, representando o presidente da escola, Francisco Gaetani; a ministra dos Direitos Humanos, Luislinda Valois; o embaixador da Suécia, Per-Arne Hjelmborn; a embaixadora da Noruega, Aud Marit Wiig; e a gerente de programas da ONU Mulheres, Ana Carolina Querino.
Iara Alves ressaltou que a equidade de gênero é um tema de extrema importância, sendo necessária a continuidade do debate, discutindo as políticas públicas que promovam o tema, os casos de sucesso e os desafios encontrados. “A ENAP pode ser um lócus de reflexão para que todos os ministérios estejam juntos com a gente discutindo a agenda de gênero”, disse.
Ana Carolina Querino frisou que o tema do seminário é central para afetar a vida das mulheres e homens da nossa sociedade. “Possibilitar a discussão sobre os avanços e desafios na implementação das políticas públicas que visam a promover a equidade de gênero é central para refletirmos todas as discussões que estão se dando na esfera internacional, mas que afetam diretamente a vida de cada um de nós”, explicou.
Para Per-Arne Hjelmborn, a equidade de gênero não é apenas a coisa certa a se fazer, mas também uma necessidade urgente, “se quisermos avançar e alcançar objetivos mais amplos de segurança internacional, paz e desenvolvimento sustentável”. E completou: “Sabemos, de fato, que a igualdade de gênero tem um impacto muito positivo quando se fala em eliminar a fome, o trabalho escravo, o extremismo, as negligências à saúde e à educação e várias outras questões fundamentais para a construção de sociedades muito mais pacíficas”, disse.
Aud Marit Wiig destacou que “ao dar as mesmas chances para todos, podemos criar um setor público mais eficiente, alcançar maior produtividade, aumentar a participação pública na política, distribuir riquezas, combater doenças, e todos os outros componentes que fazem parte do bem-estar de todos os cidadãos”.
Por fim, a ministra Luislinda Valois lembrou que o Ministério dos Direitos Humanos tem como alguns de seus objetivos criar meios para que a mulher realmente ocupe espaços de poder; a redução do feminicídio e combate à violência contra a mulher; garantia de condições dignas; defesa das mulheres negras e não negras; igualdade de oportunidades; e o acesso à educação, saúde, ao mercado de trabalho e ao direito de viver sem medo.
“Por isso, destaco a importância de iniciativas governamentais e da sociedade que visem à equidade de gênero, incentivando uma convivência harmoniosa, sem preconceitos ou discriminações”, concluiu.

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