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terça-feira, 7 de novembro de 2017

No Oriente Médio, fórum da ONU reúne mulheres para discutir melhores oportunidades nas empresas

Apesar dos grandes desafios que as mulheres enfrentam no mercado de trabalho, ‘elas não estão indefesas’. Essa foi a mensagem central do painel ‘Mulheres na Indústria’, durante o Fórum Mundial de Investimentos Empresariais, organizado pelas Nações Unidas em Barein, no Oriente Médio.
Políticas, empresárias, funcionárias de instituições financeiras e de agências das Nações Unidas, além de jovens empreendedoras, reuniram-se na mesa-redonda para discutir os desafios enfrentados pelas mulheres empresárias e como superá-los.
Participantes do Fórum Mundial de Investimentos Empresariais discutem melhores oportunidades para mulheres. Foto: ONU News/Vibhu Mishra
Participantes do Fórum Mundial de Investimentos Empresariais discutem melhores oportunidades para mulheres. Foto: ONU News/Vibhu Mishra
Apesar dos grandes desafios que as mulheres enfrentam no mercado de trabalho, “elas não estão indefesas”. Essa foi a mensagem central do painel ‘Mulheres na Indústria’, durante o Fórum Mundial de Investimentos Empresariais, organizado pelas Nações Unidas na última quarta (1) em Barein, no Oriente Médio.

Políticas, empresárias, funcionárias de instituições financeiras e de agências das Nações Unidas, além de jovens empreendedoras, reuniram-se na mesa-redonda para discutir os desafios enfrentados pelas mulheres empresárias e como superá-los.
“Essa é uma chance para todos, em todo o mundo – governantes, investidores, pesquisadores – perceberem que as mulheres não estão à espera de panfletos, estão à procura de oportunidades. Uma oportunidade não é um panfletos”, disse Adot Killmeyer-Oleche, representante da Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (UNIDO).
“É uma mensagem importante para todos nós – a ONU, ativistas de desenvolvimento e profissionais e agentes de mudança”, acrescentou.
O painel ressaltou que mulheres empresárias muitas vezes se encontram no final da cadeia de valor, não apenas em termos de emprego, mas também quando se trata de acesso ao conhecimento, à tecnologia e a recursos básicos – particularmente as finanças – para fazer negócios.
Além dessas barreiras, elas enfrentam um nível muito elevado de estigma – um problema universal – com seus projetos e ideias não recebendo o mesmo nível de atenção ou simplesmente ignorados pelo fato de serem mulheres.
A discriminação também é evidente na desigualdade salarial em muitos setores em todo o mundo.
Uma das principais formas de abordar esses desafios, segundo as discussões, consiste em reformar leis e políticas, integrando as dimensões de gênero. Outra área de foco é o treinamento e a educação para garantir que jovens – mulheres e homens – desenvolvam habilidades necessárias para se tornarem empresários e serem capazes de analisar cuidadosamente os riscos.
O uso de tecnologia e soluções inovadoras, como organizar feiras e financiamentos comunitários, pode ajudar a superar alguns desafios, em particular aqueles relacionados ao acesso a financiamento, disseram os participantes.
Mas, acima de tudo, foi enfatizada a mudança nas mentalidades em todo o mundo.
“As atitudes mudam, mas não do dia para a noite. Simplesmente não é aceitável discriminar as mulheres”, disse Ina Cronje, presidente da Junta de Comércio e Investimento, KwaZulu-Natal (África do Sul), participante do painel.
A sessão também designou a empresária Azza Fahmy, presidente e diretora criativa de uma joalheria do Egito, como Empreendedora Internacional Criativa da UNIDO.
O painel de discussão sobre as mulheres na indústria foi um evento realizado no segundo dia do Fórum Mundial de Investimentos Empresariais, organizado pela UNIDO em parceria com o Governo de Barein.

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