Apesar dos grandes desafios que as mulheres enfrentam no mercado de trabalho, ‘elas não estão indefesas’. Essa foi a mensagem central do painel ‘Mulheres na Indústria’, durante o Fórum Mundial de Investimentos Empresariais, organizado pelas Nações Unidas em Barein, no Oriente Médio.
Políticas, empresárias, funcionárias de instituições financeiras e de agências das Nações Unidas, além de jovens empreendedoras, reuniram-se na mesa-redonda para discutir os desafios enfrentados pelas mulheres empresárias e como superá-los.
Apesar dos grandes desafios que as mulheres enfrentam no mercado de trabalho, “elas não estão indefesas”. Essa foi a mensagem central do painel ‘Mulheres na Indústria’, durante o Fórum Mundial de Investimentos Empresariais, organizado pelas Nações Unidas na última quarta (1) em Barein, no Oriente Médio.
Políticas, empresárias, funcionárias de instituições financeiras e de agências das Nações Unidas, além de jovens empreendedoras, reuniram-se na mesa-redonda para discutir os desafios enfrentados pelas mulheres empresárias e como superá-los.
“Essa é uma chance para todos, em todo o mundo – governantes, investidores, pesquisadores – perceberem que as mulheres não estão à espera de panfletos, estão à procura de oportunidades. Uma oportunidade não é um panfletos”, disse Adot Killmeyer-Oleche, representante da Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (UNIDO).
“É uma mensagem importante para todos nós – a ONU, ativistas de desenvolvimento e profissionais e agentes de mudança”, acrescentou.
O painel ressaltou que mulheres empresárias muitas vezes se encontram no final da cadeia de valor, não apenas em termos de emprego, mas também quando se trata de acesso ao conhecimento, à tecnologia e a recursos básicos – particularmente as finanças – para fazer negócios.
Além dessas barreiras, elas enfrentam um nível muito elevado de estigma – um problema universal – com seus projetos e ideias não recebendo o mesmo nível de atenção ou simplesmente ignorados pelo fato de serem mulheres.
A discriminação também é evidente na desigualdade salarial em muitos setores em todo o mundo.
Uma das principais formas de abordar esses desafios, segundo as discussões, consiste em reformar leis e políticas, integrando as dimensões de gênero. Outra área de foco é o treinamento e a educação para garantir que jovens – mulheres e homens – desenvolvam habilidades necessárias para se tornarem empresários e serem capazes de analisar cuidadosamente os riscos.
O uso de tecnologia e soluções inovadoras, como organizar feiras e financiamentos comunitários, pode ajudar a superar alguns desafios, em particular aqueles relacionados ao acesso a financiamento, disseram os participantes.
Mas, acima de tudo, foi enfatizada a mudança nas mentalidades em todo o mundo.
“As atitudes mudam, mas não do dia para a noite. Simplesmente não é aceitável discriminar as mulheres”, disse Ina Cronje, presidente da Junta de Comércio e Investimento, KwaZulu-Natal (África do Sul), participante do painel.
A sessão também designou a empresária Azza Fahmy, presidente e diretora criativa de uma joalheria do Egito, como Empreendedora Internacional Criativa da UNIDO.
O painel de discussão sobre as mulheres na indústria foi um evento realizado no segundo dia do Fórum Mundial de Investimentos Empresariais, organizado pela UNIDO em parceria com o Governo de Barein.
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